O conceito de crédito de carbono surgiu como uma forma de combater o aquecimento global. Ele está relacionado à redução de emissões de gases de efeito estufa, como o dióxido de carbono. As empresas que reduzem suas emissões de carbono podem obter créditos de carbono que podem ser vendidos ou trocados com outras empresas que precisam compensar suas próprias emissões de carbono.

O crédito de carbono é um dos mecanismos estabelecidos pelo Protocolo de Kyoto em 1997, que foi o primeiro acordo global para reduzir as emissões de gases de efeito estufa. O protocolo estabeleceu metas para a redução de emissões de gases de efeito estufa em países desenvolvidos. No entanto, os Estados Unidos, um dos maiores emissores de gases de efeito estufa do mundo, nunca ratificaram o acordo.

Em 2015, o Acordo de Paris substituiu o Protocolo de Kyoto como o principal acordo global para combater as mudanças climáticas. O Acordo de Paris estabeleceu a meta de limitar o aumento da temperatura média global da Terra em menos de 2 graus Celsius acima dos níveis pré- industriais, com esforços para limitar o aumento a 1,5 graus Celsius. Os níveis pré-industriais são referentes aos níveis de temperatura da Terra antes da Revolução Industrial, que começou no final do século XVIII.

Os níveis pré-industriais são estimados em cerca de 0,8 graus Celsius abaixo dos níveis atuais. Isso significa que, desde o início da Revolução Industrial, a temperatura média global da Terra aumentou cerca de 1 grau Celsius. O aumento da temperatura média global da Terra em 2 graus Celsius acima dos níveis pré-industriais pode levar a consequências catastróficas, como o aumento do nível do mar, eventos climáticos extremos e perda de biodiversidade.